Exportações para a Colômbia crescem 50% em 2012
As exportações de bens para a Colômbia, a nova geografia de aposta da Jerónimo Martins, cresceram 50,1% em 2012, face a igual período de 2011.
Serão 28,176 milhões de euros, de acordo com últimos dados do INE.
Em 2011, as exportações tinham ascendido a 18,7 milhões de euros.As importações subiram 14,3% no ano passado, face a 2011, para 281,8 milhões de euros, com um saldo negativo para Portugal de 253,6 milhões de euros.
Colômbia é a nova aposta da Jerónimo Martins, que inaugura a 13 de Março duas lojas e um centro de distribuição em Pereira, capital da região de Risaralda. Ara é a marca com a qual o grupo Jerónimo Martins vai arrancar no mercado colombiano, a sua terceira geografia, prevendo a abertura entre 30 a 40 lojas este ano.
O investimento em 2013 naquele mercado é de 100 milhões de euros, de acordo com as recentes declarações do presidente executivo do grupo, Pedro Soares dos Santos. A abertura das primeiras lojas Ara acontece quatro meses depois do Presidente colombiano, Juan Manuel Santos ter feito uma visita oficial a Portugal, onde desafiou os empresários portugueses a investirem no país.
No ano passado, a Colômbia ocupava o 64.º lugar enquanto cliente, enquanto Bogotá era o 29.º fornecedor de Lisboa. Entre 2008 e 2011, o número de empresas portuguesas exportadoras para a Colômbia tem vindo aumentar, de 102 para 171.
Em termos de importadoras, em 2008 havia 103, número que baixou para as 100 no ano seguinte, atingindo as 81 em 2010. No ano passado, o número de empresas portuguesas importadoras cresceu para as 97.
Os produtos mais exportados pelos portugueses são as máquinas e aparelhos (peso de 33,8%), cujas vendas aumentaram 95,3% para em 2012 para 9,5 milhões de euros, seguidos dos metais comuns (31,7%), que mais que quintuplicaram (447%) para 8,9 milhões de euros,
Do lado das compras, os combustíveis minerais representam quase a totalidade das importações em 2012 (peso de 93%), tendo aumentado 15,4% para 262,1 milhões de euros, seguidos dos produtos agrícolas (5,9%), com uma subida de 20,3% para 16,5 milhões de euros.
